A indicação do Pilates para crianças ganhou força nos Estados Unidos em 2006, a partir de uma campanha – desenvolvida por profissionais e instituições – para a divulgação e introdução do método nas escolas públicas americanas, nas quais o tempo para a prática de educação física havia sido reduzido na grade escolar.
No Brasil, muitos profissionais da área têm se empenhado no mesmo sentido. Como o próprio criador do método, Joseph Pilates, inspirou-se nas posturas e nos movimentos dos animais, os exercícios como o cat (gato) o monkey (macaco) podem ser usados para atrair a atenção do público mirim. O Pilates nesta idade não deve ser levado com muito rigor, tendo uma introdução de forma lúdica e dinâmica. O importante é a criança sentir-se conectada à prática, ao professor e ao universo de informações que o método oferece.
Se para os adultos o pilates trabalha o reequílibrio corporal e reeducação postural, para os mais novos ele previne problemas mais sérios. Ele vem para educar e minimizar problemas de postura e doenças que podem surgir depois.
Crianças acima de nove anos já tem capacidade maior de concentração e atenção fundamentais para o pilates, que trabalha a partir do auto-conhecimento do corpo . Por isso, as que possuem essa idade já podem praticar. Elas utilizam os mesmo aparelhos que os adultos, porém há uma adaptação para atendê-las.
O fato de que crianças não podem fazer força e, que isso impediria o seu crescimento é nulo, uma vez que o método não utiliza impacto. Há uma ênfase onde todos os exercícios são progressivos e adequados a elas, respeitando os limites de tamanho, força, equilíbrio, etc.
O diferencial da técnica é o fato de os exercícios serem individuais, possibilitando trabalhar o que cada criança mais precisa, atingindo o objetivo de cada uma, pois assim como a criança precisa desenvolver seu intelectuo e sua inteligência emocional, é fundamental que também estimule seu corpo com padrões corretos de movimentos, sendo extremamente importantes para uma vida longa e com qualidade.
